O papo de hoje é sobre um ato belo, gostoso e cheio de benefícios, mas muitas pessoas acham que não conseguem, a meditação. É um gostoso ato contemplativo que conecta o nosso corpo à mente, nos colocando no controle físico e emocional, tirando do piloto automático.
Num breve resumo, a meditação é em suma um ato contemplativo, como dito, que até o presente momento diversos estudos mostram a existência de diversas possibilidades para realizar essa prática. Vale a pena ressaltar que a palavra meditação provém da mesma preposição que gera a palavra medicina. Você sabia disso?
E veja como é ainda mais interessante, porque partindo desse entendimento compreendemos que o ato de meditar é o ato de se editar, a autoedição, e que num processo mais profundo em determinado aspecto (espectro) é o ato de se curar.
Quando você ouve a palavra meditação o que te vem à cabeça? Seria por acaso igual aos budistas, hinduístas ou praticantes de ioga? Eu te digo que até é, mas se engana se acha que é só isso.
A evolução da meditação ficou conhecida inclusive como mindfulness ou atenção plena, que consiste num processo meditativo mais focalizado. O mindfulness já possui diversos estudos científicos onde ficaram comprovados melhora de concentração, melhora de performance físico e emocional, melhora de processo de relação, principalmente melhora de doenças psicossomáticas e psicoemocionais, mas estes são assuntos para um outro artigo.
Como meditar e por que meditar?
“…QUANDO EU MEDITO, EU ME EDITO…”
Meditar não é complicado em si, pelo contrário, é algo muito simples de se fazer.
Meditar é um exercício de intenção e iniciativa própria, logo é necessário dedicação e autorregulação porque nesse estado você deixa de lado pensamentos externos e sentimentos anteriores para focalizar sua atenção em sentir, ouvir e viver plenamente o momento presente.
Vou te dar um exemplo prático dessa dinâmica: a partir de uma conexão com suas crenças pessoais, direcionando a sua atenção para esta situação presente e que te faz bem, automaticamente acontece uma autoedição, então acontece a meditação.
Tá vendo como não é tão complicado como você imaginava?
Então entendemos, neste momento, que quando eu MEDITO, EU ME EDITO, sem esquecer em todo o processo físico e celular que acontece ali, sem se deter apenas na consciência holística da coisa.
É preciso compreender que toda a melhora de performance física que acontece quando este olhar se estende para o físico, reflete numa melhora global de qualidade de vida.
Benefícios da meditação para a saúde
A meditação pode trazer vários benefícios à saúde mental e física. Alguns desses benefícios incluem:
- Redução do estresse e da ansiedade
- Melhoria do humor e da sensação de bem-estar
- Aumento da concentração e da capacidade de foco
- Melhoria da memória e da capacidade de aprendizagem
- Diminuição da pressão arterial
- Alívio da dor crônica
A meditação também pode ajudar a promover uma sensação de conexão com o mundo e com os outros, e pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com pensamentos e emoções negativas.
É importante lembrar que os benefícios da meditação podem variar de pessoa para pessoa e que é sempre melhor procurar ajuda médica se você estiver se sentindo muito ansioso ou deprimido.
Como meditar?
Agora que ficou claro os benefícios da meditação, é interessante entender o como meditar. Como é o processo do ato de meditar? Seria apenas ficar sentado e não pensar em nada?
E para os agitados de plantão, como conseguir parar e se concentrar?
Calma que aqui no blog terapêutico a gente explica.
Existem várias linhas práticas no campo de meditação, e até para aqueles que são mais agitados e se consideram menos capazes de realizar também tem tipo de que se adequa à sua necessidade.
Um tipo de meditação é o Zazen, utilizado pela monja Cohen, neste tipo é possível meditar enquanto se caminha.
Há outro por exemplo, que é enquanto se canta. Em ambas as situações você pode manter um foco dentro do processo meditativo. Então, veja que é possível.
Contudo, essas não são as únicas técnicas, durante esse processo de meditar é importante a observação sobre a própria respiração. Perceber a respiração, fazer pausas nela e titular alguma modificação as mudanças estarão sendo feitas sobre si próprio, então a premissa inicial de meditar é se editar está acontecendo nesse ato.
E ainda dentro desse raciocínio de que meditar é se editar, o ato da autoavaliação já é um ato contemplativo sobre si próprio e assim a meditação. E por contemplação seja ela uma paisagem, local ou até fotografia pode ser considerado meditação.
Ainda assim encontra dificuldades em meditar?
Costumo trazer a seguinte reflexão: preste atenção em seus atos diários. Então eu te pergunto: por exemplo, enquanto escova seus dentes você está prestando atenção, e enquanto come ou ingere algum tipo de alimento sua atenção realmente está ali, e por fim, como está a sua respiração nesse enquanto faz isso tudo?
Vale a pena pensar para entender se sua atenção realmente está ali na execução dessas atividades ou se são simples movimentos repetitivos e mecânicos.
Entenda que dentro das funções cotidianas e aparentemente não tão importantes, manter um foco sobre elas se afastando da multiplicidade de atividades simultâneas, talvez por julgar ter muito a se fazer e pouco tempo para executar ou dar mais importância a algumas atividades do que a outras, é o momento em que você se edita, você medita.
E dessa maneira uma maior quantidade de focalização sobre uma atividade maior luz sobre ela você terá, por outro lado é um menor gasto de energia sobre a atividade consequentemente tendo maiores reservas. Então isso sim, é o real poder da meditação.
Para finalizar deixo uma reflexão do Golden Prana: “Orar é quando você fala com Deus. Meditar é quando você ouve Deus falar com você”. Se eu posso respirar, eu posso meditar. Medite!